Líder comunitário é morto, na zona sul de Porto Alegre, para dar um “recado” a delatores
Um homem, apontado como ex-líder de uma facção criminosa que atua no Estado, foi condenado na quarta-feira, dia 6 de março, pelo homicídio triplamente qualificado de um líder comunitário ocorrido no dia 27 de julho de 2016 no Bairro Serraria, zona sul de Porto Alegre. O réu recebeu uma pena de 42 anos, dois meses e 20 dias de prisão.
O promotor de Justiça Eugênio Paes Amorim, que atuou em plenário, disse que “é sempre muito importante obter a condenação dos líderes de facções como forma de resposta da sociedade contra as organizações criminosas. Ele foi condenado como mandante e por ter dado a ordem de dentro do sistema prisional".
As qualificadoras são motivo torpe, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima. Houve, ainda, no mesmo julgamento, mais três condenações por corrupção de menores e uma outra por associação criminosa.
Conforme a investigação, o crime teria sido cometido para dar um “recado” a possíveis delatores da facção criminosa que atua na Vila dos Sargentos, no bairro Serraria. A vítima foi torturada dentro de casa antes de ser enforcada em via pública. O líder comunitário morava há 30 anos na região e tinha três filhos.
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