Visando a capacitação e inserção no mercado de trabalho para adolescentes cumprindo medida socioeducativa na Fase, ocorreu na última quinta-feira, dia 5 de outubro, o ato que marcou a retomada do Curso Básico de Tatuagem, na Comunidade Socioeducativa (CSE), em Porto Alegre. A iniciativa é uma parceria entre a CSE e a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS), com o apoio do Ministério Público.

A ação, que surgiu com intenção de ressignificar símbolos entre os jovens, cobrindo tatuagens ligadas à violência ou a facções criminosas, transformou-se em uma oportunidade para os adolescentes.

“Hoje, o curso evoluiu para a questão da profissionalização. Identificamos que era um nicho de muito interesse dos jovens e uma oportunidade para quando retornarem ao convívio em sociedade”, explicou a defensora pública Paula Simões Dutra de Oliveira.

Ministrado voluntariamente pelo tatuador Marlon Oliveira, o curso terá duração de três meses, com aulas semanais de conteúdos práticos e teóricos.

Certificado e empreendedorismo

O defensor público Rodolfo Lorea Malhão destacou o caráter pedagógico da iniciativa. “Uma atividade como essa, educacional, demonstra ao adolescente que ele é capaz de desenvolver uma atividade lícita, dando um novo rumo à sua vida”, refletiu.

Os adolescentes que completarem no mínimo 75% do curso, receberão certificado de conclusão. Conforme a anfitriã da atividade, Elisete Moretto, a oficina aposta na futura geração de renda por meio do empreendedorismo. Também participou do encontro a chefe do Núcleo de Escolarização da Fase, Jamille Cordeiro.

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