Dois homens são presos, pela Polícia Civil, no combate à exploração sexual infantojuvenil pela internet
A Polícia Civil, por meio da Divisão Especial da Criança e do Adolescente (Deca), deflagrou na manhã desta sexta-feira, dia 5 de abril de 2024, a Operação Redenção, no combate de crimes de exploração sexual infantojuvenil praticados pela Internet. Dois homens foram presos durante a ação. Também foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Litoral Norte e no Estado do Paraná.
Na Capital, as buscas ocorreram em residências localizadas nos bairros Restinga e Três Figueiras. Segundo apurado pela Polícia Civil, os indivíduos compartilhavam pela internet vasto material de cunho sexual envolvendo crianças e adolescentes.
Durante as buscas no bairro Restinga, peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP), que acompanharam as diligências, constataram nos dispositivos eletrônicos do alvo o armazenamento e o compartilhamento de diversos arquivos contendo material pornográfico, resultando na prisão em flagrante do investigado.
Na ação ocorrida no Bairro Três Figueiras, o IGP verificou que o indivíduo armazenava conteúdo pornográfico infantojuvenil, razão pela qual também foi preso em flagrante.
Os mandados cumpridos nos municípios de Osório/RS e Paranaguá/PR decorrem do trabalho desenvolvido em conjunto com o Laboratório de Operações Cibernéticas, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília.
As investigações são focadas em indivíduos que cooptam crianças e adolescentes, por meio das redes sociais, com a finalidade de produzirem fotografias e vídeos íntimos que, posteriormente, são enviados aos aliciadores.
Conforme
apurado, eram oferecidos valores para que as vítimas criassem o
material, o qual seria compartilhado com outros indivíduos pela
internet. De acordo com a análise prévia feita pela perícia, os
valores ofertados chegavam a até 20 mil reais.
O
Delegado Raul Vier, Diretor da Deca, ressalta que os dispositivos
eletrônicos apreendidos serão periciados pelo IGP, a fim de melhor
individualizar cada uma das condutas e verificar o envolvimento de
outras pessoas nos delitos, tanto vítimas como coautores. Além do
IGP, a operação contou com o apoio da Polícia Civil do Estado do
Paraná (Nuciper/PCPR) e da Delegacia de Polícia de Osório.
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