Notícias


Após registrar 20 óbitos, Estado do RS decreta situação de emergência devido à dengue

Governo Estadual poderá destinar recursos para combater a dengue com mais agilidade
15/03/2024 Ascom SES | Edição: Felipe Borges/Secom – Foto: Divulgação

Com 20 óbitos confirmados no Estado, o governador Eduardo Leite declarou, na terça-feira, dia 12 de março, situação de emergência em saúde pública no Rio Grande do Sul.


A medida, de acordo com o decreto nº 57.498, visa à prevenção, ao controle e à atenção à saúde diante do risco epidemiológico à população pela epidemia de doença, atualmente presente em 94% dos municípios gaúchos. O decreto será publicado Diário Oficial do Estado de quarta-feira, dia 13 de março.


Com a declaração de estado de emergência, o governo estadual poderá destinar recursos para combater a dengue com mais agilidade – sem os trâmites burocráticos de uma licitação, por exemplo. O decreto permite um processo ágil e célere na compra de insumos (como medicamentos e vacinas), fortalecendo o enfrentamento da dengue. Também facilita que o governo federal destine ao Estado recursos específicos para ações de combate à doença.


A medida se soma a uma série de ações do governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), nos últimos dias. Na segunda-feira, dia 11 de março, foi lançada uma plataforma para o manejo clínico de casos, permitindo a identificação do estado de saúde e do tratamento para cada paciente com base em características, sinais e sintomas apresentados.


Também foi assinada uma nota técnica conjunta com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) que autoriza profissionais de enfermagem a requisitarem exames, principalmente hemogramas, nos casos suspeitos.


A SES reforça a importância de se procurar atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.


Principais sintomas:


» febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;

» dor retro-orbital (atrás dos olhos);

» dor de cabeça;

» dor no corpo;

» dor nas articulações;

» mal-estar geral;

» náusea;

» vômito;

» diarreia;

» manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.


Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti – como a limpeza e revisão das áreas interna e externa de residências e apartamentos, além da eliminação dos objetos com água parada – são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes.




Para conferir as últimas notícias, acesse aquiSiga o site Portal de Camaquã, nas redes sociais:  

WHATSAPP - Para se cadastrar automaticamente no grupo, clique neste link.

TELEGRAM - Para se cadastrar automaticamente no grupo, clique neste link.

YOUTUBE - Para se cadastras no canal, clique neste link.

INSTAGRAM - Para se cadastrar no canal, clique neste link.



MAIS NOTÍCIAS