Notícias


Secretaria da Cultura do RS auxilia na recuperação do acervo do Museu Padre Luccino Vieiro em Muçum

Cooperação técnica busca restaurar patrimônio afetado por cheias no Vale do Taquari em 2023
12/01/2024 Ascom Sedac | Edição: Secom - Foto: Divulgação MJC

Por meio de uma cooperação técnica firmada entre a Secretaria da Cultura (Sedac) e a prefeitura de Muçum, e com o apoio técnico-museológico do Museu Julio de Castilhos (MJC) e da Fundação Scheffel, o acervo do Museu Padre Luccino Vieiro, em Muçum, será recuperado. Coordenada pelo Departamento de Memória e Patrimônio da Sedac, essa ação tem como objetivo restaurar o patrimônio museológico afetado pelas cheias no Vale do Taquari. 

O acervo de Muçum ficou submerso e já passou por uma primeira higienização no local, com a remoção da lama. A diretora do Museu Julio de Castilhos, Doris Couto, esteve presente em duas ocasiões no município para fornecer orientações sobre a secagem de peças mais sensíveis. Também integraram a comitiva o diretor do Departamento de Memória e Patrimônio, Eduardo Hahn, a servidora da Sedac, Janaina Tim, e o diretor da Fundação Scheffel, Angelo Reinheimer. 

Uma nova etapa, que começará em 19 de janeiro, envolve o deslocamento do acervo para Novo Hamburgo (Fundação Scheffel) e Porto Alegre (Museu Julio), onde serão realizados procedimentos de higienização, conservação e, quando possível, restauro de peças em madeira, metal, papel e couro que fazem parte das coleções do Museu de Muçum. 

O Museu de Muçum teve seu telhado substituído pela prefeitura e receberá um novo projeto expográfico, que está sendo elaborado por técnicos da Sedac e conta com painéis doados pelo Palácio Piratini. 

Além disso, a documentação das peças também será refeita, incluindo o livro tombo. No entanto, muitas informações foram perdidas, como dados do doador, datas de doação e usuários dos objetos. “Essas perdas são significativas para a história da cidade, pois o uso dos objetos é tão importante quanto a sua fabricação. É justamente o uso que confere valor testemunhal a um objeto de museu", ressaltou Doris. 

O diretor de Memória e Patrimônio, Eduardo Hahn, destacou a importância da iniciativa. "A ação de recuperação do acervo deixará um legado de renovação para o museu, que sofreu com a gravidade de ter seu acervo submerso. Dessa forma, será possível não só devolver o espaço aos habitantes e turistas, mas também renovar a forma de expor e tratar peças que já demandavam conservação antes da enchente.”

Para viabilizar esse trabalho, o Museu Julio de Castilhos criará um banco de voluntários, com o credenciamento de estudantes e profissionais das áreas de museologia, conservação e restauro, para atuarem em situações pontuais. De acordo com a diretora do MJC, está previsto que o regulamento para o cadastro de voluntários seja liberado ainda nesta semana. Os interessados poderão se inscrever pelo e-mail museujuliodecastilhos@gmail.com, indicando sua área de formação e enviando um minicurrículo.

Além disso, o cadastro terá validade indeterminada e abrangerá diversas áreas. Os voluntários poderão atuar em grupo ou individualmente, dependendo da especialidade dos inscritos. Dessa forma, as pessoas estarão credenciadas e serão convocadas conforme a necessidade de atuação no museu.


Para conferir as últimas notícias, acesse aquiSiga o site Portal de Camaquã, nas redes sociais:  

WHATSAPP - Para se cadastrar automaticamente no grupo, clique neste link.

TELEGRAM - Para se cadastrar automaticamente no grupo, clique neste link.

YOUTUBE - Para se cadastras no canal, clique neste link.

INSTAGRAM - Para se cadastrar no canal, clique neste link.



MAIS NOTÍCIAS