“Mais do que eu possa ter mudado a vida daquele menino, aquele menino mudou a minha vida.” Esta é uma das frases com que o procurador de Justiça Luiz Inácio Vigil Neto encerra a história que conta no primeiro episódio da série “Inesquecível”, publicada nas redes sociais do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS).

O projeto, desenvolvido pelo Gabinete de Comunicação (GabCom) do MPRS com apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), foi lançado nesta quinta-feira, 14 de dezembro, para marcar o Dia Nacional do Ministério Público.

O procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, explica que a iniciativa vem ao encontro de uma premissa da Administração Superior, que é “retomar o protagonismo da nossa instituição, e isso passa, certamente, pelo resgate do orgulho em pertencer ao Ministério Público, orgulho esse que fica evidente na fala emocionada do procurador de Justiça Luiz Inácio Vigil Neto, escolhido para estar no primeiro episódio da série “Inesquecível”.

Saltz também ressalta a alegria de ver muitos promotores e procuradores já dispostos a gravar os próximos episódios. “Fizemos uma pré-estreia há poucos dias e, em seguida, muitos membros já manifestaram o desejo de contar suas histórias. Todos temos essas histórias, somos marcados pelas pessoas que atendemos, muitas delas vítimas de algum tipo de violência, e que são atendidas durante a nossa carreira. Assim como diz o colega Vigil, elas nos marcam profundamente e é essa humanidade que nós compartilhamos agora com esse projeto”, concluiu o PGJ.

Para o procurador de Justiça Luiz Inácio Vigil Neto, “contar uma história, descrever os sentimentos nela vivenciados foi também poder retroceder na marcha dos fatos da minha vida. Retornar a um passado ainda mais distante, um passado de 40 anos em que, como estagiário do Ministério Público, na sala da Promotoria do Júri, acompanhava os promotores de Justiça que, ao fim das tardes, após o encerramento de suas atividades, lá se reuniam contando suas histórias vividas ao longo daqueles dias de trabalho. Ouvia aquelas histórias e desejava um dia estar naquele grupo para também ter histórias para contar”, disse.

A coordenadora do Gabinete de Comunicação do MPRS, Roberta Salinet Alvarez, explica que a concepção do projeto veio de uma conversa com a coordenadora do Centro de Apoio Operacional Criminal e de Acolhimento às Vítimas, Alessandra Moura Bastian da Cunha. “A sugestão de ouvirmos histórias nos despertou a vontade de fazer um trabalho mais elaborado esteticamente e com mais planejamento. Então criamos toda a identidade visual, partindo do nome, de toda a paleta de cores e da arte, tudo desenvolvido pelo videomaker Rafael Guerra, do nosso gabinete. As entrevistas também pedem um tempo maior, para que a conversa flua com tranquilidade, e isso tem sido bastante prazeroso para mim, que tenho muito apreço pelo estilo de documentário que buscamos trazer ao projeto. Importante também ressaltar a parceria das equipes do CEAF na captação dos episódios”, completa Salinet.

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