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Nota Técnica da Fecomércio explica como a Reforma Tributária afetará arrecadação dos Estados

Na visão do Governo, o mecanismo de repartição do novo tributo estadual/municipal (IBS) provocaria perda de arrecadação, caso o estado não eleve suas alíquotas
28/11/2023 Usine de Notícias – Foto: Divulgação

O Governo Estadual está propondo um aumento de alíquota de ICMS, com impacto estimado sobre a arrecadação anual de R$ 3,6 bilhões a partir de 2025, quando tiver seu impacto integralizado. Para isso, o Governo, com outros estados que vêm anunciando a mesma iniciativa cita a Reforma Tributária como uma justificativa. Especificamente, na visão do Governo, o mecanismo de repartição do novo tributo estadual/municipal (IBS) provocaria perda de arrecadação, caso o estado não eleve suas alíquotas.

A Fecomércio-RS, que estuda atentamente o texto da Reforma Tributária desde suas versões iniciais, está divulgando uma nota técnica para explicar por que tal justificativa é questionável. Mesmo que haja uma corrida de outros estados para aumentar ICMS nos próximos anos e, com isso, o Rio Grande do Sul perca participação na arrecadação total nacional do tributo, isso não necessariamente levaria a perdas de arrecadação para o estado. Isso porque a reforma tem mecanismos que garantem a manutenção da arrecadação do tributo estadual durante o período de transição.

Apenas em uma hipótese improvável, em que muitos estados reduzam suas alíquotas do novo tributo, é que poderia haver perda de arrecadação. Com a Nota, a Federação tenta esclarecer uma polêmica que se estabeleceu entre o Ministério da Fazenda, por meio da Secretaria Especial da Reforma Tributária, e os governos de Sul e Sudeste, que têm utilizado a reforma como justificativa para aumentar tributos. A nota mostra argumentos distintos de ambas as partes, mas evidencia como seria extremamente improvável uma perda de arrecadação para o Rio Grande do Sul devido à Reforma.  


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