A Frente Parlamentar de Infraestrutura, presidida pelo deputado Marcus Vinícius (PP), tem monitorado os projetos e investimentos executados pela Aegea, nova controladora da Corsan. O objetivo dos parlamentares é priorizar a pauta do saneamento, diante dos benefícios sociais, econômicos e ambientais que o fornecimento de água e a ampliação do esgoto tratado proporcionam aos gaúchos.

“O Rio Grande do Sul precisa avançar, e muito, na universalização do saneamento. Já se sabe que o Estado não tem condições de fazer esse aporte. Escolheu-se, portanto, o caminho da privatização, que teve o aval deste Parlamento e da sociedade, cumprindo todos os trâmites legais necessários. Agora, o que vemos é um cronograma robusto de investimentos sendo colocado em prática, com ampla transparência e fiscalização”, salienta o parlamentar.

A Aegea vai investir R$ 15 bilhões em obras de saneamento no Rio Grande do Sul até 2033. Marcus Vinícius reforça que recebeu informações do Consórcio Aegea, sobre a operação nos primeiros 100 dias à frente da Corsan. Neste período, segundo a Companhia, foram realizadas 32 grandes obras, que contemplam 4,7 Km de novas tubulações e melhorias em adutoras, poços artesianos, reservatórios e estruturas de água e esgoto.

Desinformação não pode travar a pauta do saneamento no Rio Grande do Sul

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) do governo federal, apenas 34% da população gaúcha tem acesso à coleta de esgoto (média Brasil: 55,8%), enquanto na área Corsan, esse índice é ainda menor, 20%. Além disso, somente 25,3% do esgoto gerado é tratado no Estado (média Brasil: 51,2%).

“Essa é uma pauta urgente. Vemos com preocupação uma série de informações falsas e patrocinadas na internet, dizendo que o leilão da Corsan foi anulado. Quem é contra esse processo é contra a saúde, o desenvolvimento e a competitividade do Rio Grande do Sul. Nossa Frente Parlamentar, até o momento, avalia se tratar de uma empresa séria e acessível fazendo um trabalho sólido ao lado dos prefeitos e dos municípios — que são os maiores interessados em que a desestatização dê certo. Essa é a avaliação do grupo de trabalho", classifica Marcus Vinícius.

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