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População deve ficar atenta à proliferação do Aedes aegypti durante período chuvoso

Em 2019, Brasil registrou mais de um milhão de casos prováveis de dengue
28/02/2020 Portal do Brasil / Com informações do Ministério da Saúde e Voz do Brasil – Foto: Skeeze por Pixabay / Divulgação

Com a chegada das chuvas, o risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti no País aumenta e, consequentemente, cresce o risco de transmissão da dengue, chikungunya e zika.

De acordo com especialistas, a melhor forma de evitar essas doenças é eliminar os criadouros do mosquito transmissor, evitando o acúmulo de água em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

No ano passado, o Ministério da Saúde notificou 1.544.987 casos prováveis de dengue no Brasil. As regiões Centro-Oeste e Sudeste apresentaram o maior número de registros. A maior concentração de casos prováveis foi em Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

A aposentada Cida Monteiro chegou a ficar internada por quatro dias em decorrência da dengue. Agora, está atenta às medidas para combater o mosquito. “Você pode colocar areia nas suas plantinhas, mas não deixar juntar água. Você deve ter cuidado com as calhas da sua casa e não deixar água empossada, nem um ralo aberto. Cuidados muito simples. Não é nada complicado. A prevenção é tudo”, afirma Cida Monteiro.

Outros cuidados também são importantes no dia a dia para combater a doença, como o uso de roupas que diminuam a exposição da pele durante o dia, horário em que os mosquitos são mais ativos. Utilizar repelentes e inseticidas seguindo as instruções do rótulo também pode ajudar no combate. E o uso de mosquiteiros para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.

Sintomas

Os sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti podem ser confundidos com sintomas de outras mais comuns, como gripes e resfriados. Por isso, é importante estar sempre em alerta, não tomar medicamentos sem orientação médica e manter-se hidratado. Também é preciso buscar um diagnóstico médico o quanto antes.

Dengue – coceiras, náuseas e vômitos, dor de cabeça, febre alta, manchas vermelhas na pele e dores nas articulações.

Chikungunya – dor de cabeça constante, vermelhidão nos olhos, febre baixa, coceiras, manchas vermelhas na pele e dores nas articulações.

Zika - vermelhidão nos olhos, febre baixa, coceiras, manchas vermelhas na pele e dores nas articulações  e dor de cabeça.

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