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Projeto concede Título de Cidadão Camaquense ao Senhor João Máximo Lopes, em Camaquã

Concessão de honraria foi sugerida pelo Ver. Mozart Pielechowski
27/08/2023 Redação Portal de Camaquã – Foto: Divulgação

Está em tramitação na Câmara de Vereadores de Camaquã o Projeto de Decreto Legislativo nº 7 de 2023, de autoria do Vereador Mozart Pielechowski.

O PDL 7/23 concede o Título de Cidadão Camaquense ao Senhor João Máximo Lopes. A sugestão foi aprovado pelo Colégio de Líderes do Poder Legislativo em reunião realizada no dia 18 de julho.

O projeto foi lido no expediente da 124ª Sessão Ordinária, realizada no dia 21 de agosto e, após, foi encaminhado para a análise da Comissão de Constituição e Justiça, para receber parecer.

Confira a biografia do homenageado

João Máximo Lopes,nasceu em 24 de novembro de 1928, próximo ao Passo do Onze, numa coxilha onde hoje está a Vila Goulart, na cidade de Bagé.

Filho de Norberto Vaz Lopes e Jussara Goulart Lopes, neto paterno de Epiphânia Martins Vaz (Lopes) e Máximo Lopes, materno de Hildebranda Paz Marques (Goulart) conhecida como "Yaya" e Ermenegildo Anacleto Jacintho Pereira Goulart.

Foi alfabetizado na Estância Santa Benigna do Sr. João Cirne Collares em 1936 por sua tia Francisca Collares Lopes (Chiquinha), depois em 1937 frequentou a Escola Municipal da Pedra Grande com o professor Ataliba de Souza Soares na região das Palmas, distrito de Bagé.

Em 1940 concluiu o primário no Pensionato São Luiz, em Vale Vêneto, na cidade de Santa Maria (RS).

Em 1944, ingressou na Escola Agrotécnica Visconde da Graça na cidade de Pelotas, onde concluiu o ensino fundamental e o Curso Técnico em Agricultura no ano de 1953.

Em 1954 ingressou na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel.

Em 1957 após prestar concurso foi efetivado e assumiu o cargo de fiscal visitador da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial — CREAI — na agência do Banco do Brasil em Camaquã.

Em 1958 concluiu a graduação de engenheiro agrônomo.

Casou-se em 1959 com Leny Theodora Mello Garcia (Lopes), desta união nasceram quatro filhos, João Máximo Lopes Filho (produtor rural); Maria Isabel Lopes Machado (produtora rural); Maria Luísa Garcia Lopes (empresária) e João Francisco Garcia Lopes (advogado).

Em 1973 graduou-se em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), e desde então atua no escritório de advocacia (Máximo & Lopes Advogados) juntamente com o filho João Francisco, atuando nesta área em diversos municípios do estado.

Foi sócio fundador e Presidente da Subseção OAB/Camaquã, é um dos baluartes na aquisição de sua sede.

Como contribuição literária na área de Engenharia Agronômica, elaborou em 1996 junto com outros profissionais a sua obra "Subsídios ao Estudo e Solução de Enchentes no Município de Camaquã", de relevante importância na prevenção de problemas relacionados à cidade.

Em 1999 a convite do Coronel Murillo Budó, filiou-se ao Núcleo de Pesquisas Históricas Tarcísio Taborda — NPHTT- de Bagé.

Em 2001 motivado pelo trabalho desenvolvido pelo NPHTT, juntamente com outros idealistas fundou o Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã NPHC.

Em 2003, foi escolhido Patrono da 23ª Feira do livro da cidade de Camaquã, quando publicou pela Editora Evangraf (POA), "Subsídios à História de Camaquã".

Para comemorar os 80 anos da Revolução de 1923 em 2006 lançou o "Álbum Descritivo dos Imóveis Rurais e Urbanos com Valor Histórico", indicativo para preservação pública e a "Introdução ao Plano Diretor da Cidade de Camaquã", com a colaboração do escritor Catulo Fernandes.

Impressionado com o rico acervo relacionado com a Revolução Farroupilha, está empenhado na prazerosa tarefa de participar do resgate dos valores histórico-culturais da região assim no prelo com lançamento na XXVI Feira Municipal do Livro de Camaquã, em outubro de 2006.

Com a colaboração do NPHC, resgatou e organizou as crônicas históricas de Divino Alziro Backel, "Camaquã, Alvorecer Tempo e espaço"; e ainda a obra do violonista "do Alegrete", radicado em Camaquã, João Alberto de Freitas Bastos, o Joãozinho Índio com o título "Cordas e Versos e Vida".

Organizador em 2007 da publicação a coletânea de contos de Bento Martins de Azambuja (1969) intitulada "Recordações Gaúchas", e na sequência a obra "Um Roteiro Farroupilha para Camaquã", idealizada para fomentar as potencialidades turísticas locais, crescimento econômico, enriquecimento social e preservação ambiental; estão em organização "Habilidades Campeiras nas Guerras do Sul" que aborda o uso do laço e das boleadeiras como armas das batalhas gaúchas e, "Protagonistas da História Camaqüense, e a História da Lavoura de Arroz em Camaquã.

Está em elaboração que tem como subsídio o material colhido nos 33 anos que atuou como engenheiro agrónomo junto ao Banco do Brasil, e em fase conclusiva de pesquisa, encontra-se a obra "Coronel Fidelis Paz da Silva — Um Herói Esquecido”.


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