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Seapen e Susepe realizam operação na Penitenciária Estadual de Porto Alegre

Foram apreendidos materiais ilícitos, incluindo uma arma de fogo e uma serra, que seria utilizada para uma eventual fuga
14/01/2020 Texto e foto: Susepe

Na manhã da segunda-feira, dia 13 de janeiro de 2020, foi finalizada uma operação na Penitenciária Estadual de Porto Alegre (Pepoa), que iniciou na última sexta-feira, desencadeada após o Setor de Inteligência ter descoberto um plano de fuga de detentos.

Na ação, foram apreendidos materiais ilícitos, incluindo uma arma de fogo e uma serra, que seria utilizada para uma eventual fuga. Nove presos envolvidos na ocorrência foram transferidos para outras casas prisionais.

A operação faz parte de medidas sistemáticas que a Secretaria de Administração Penitenciária (Seapen) e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) vêm realizando, no sentido de coibir a entrada de materiais ilícitos e retirar os que conseguirem burlar a fiscalização, especialmente por meio de arremesso.

O Superintendente da Susepe, César da Veiga, destacou que existe um trabalho de inteligência e segurança visando reduzir e eliminar os índices de arremessos de ilícitos.

“Em 16 de dezembro de 2019, foram instaladas telas de contenção de arremesso na Pepoa, em função de identificação de que a entrada de materiais ilícitos se dá, principalmente, por arremessos provenientes de drones ou outros métodos”, afirmou. A Seapen e a Susepe projetam também instalações futuras de scanners corporais e bloqueadores de celulares.

Intensificação das ações

Apenas no ano de 2019, a Seapen e a Susepe realizaram, em todo o sistema prisional do RS, 128 operações Pente Fino, 98 com participação do Grupo de Ações Especial da Susepe (GAES).

Isso significa que, pelo menos a cada três dias, é feita uma operação nos estabelecimentos prisionais gaúchos. Todas as operações têm o objetivo de manter a ordem e a disciplina nas casas prisionais, além de coibir a entrada de materiais ilícitos.

De acordo com o Secretário da Seapen, Cesar Faccioli, existem dois propósitos nesse tipo de intervenção. “Estamos trabalhando no sentido de reduzir ao máximo a entrada de materiais ilícitos. Mas quando isso não for possível, atuamos para ter uma pronta resposta. Nossa meta é, na medida do possível, garantir a presença plena do Estado nas unidades prisionais, resultando em maior segurança para a sociedade gaúcha, para os servidores e para os próprios apenados”, destacou.

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