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Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal, exportações de carne suína batem recorde histórico em setembro

China se mantém como principal importador do produto brasileiro
09/10/2021 Critério Resultado em Opinião Pública – Foto: Michael Strobel from Pixabay / Divulgação

As exportações brasileiras de carne suína (incluindo todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 112,2 mil toneladas em setembro, recorde histórico nas exportações mensais do setor. A informação é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

O número é 29,7% maior que o embarcado no mesmo período de 2020, com 86,5 mil toneladas, e supera a antiga marca mensal histórica alcançada pelo setor em março deste ano, de 109,2 mil toneladas. Em receita, as vendas de setembro geraram saldo de US$ 255,8 milhões, número 35,6% maior que o resultado alcançado no nono mês de 2020, com US$ 188,5 milhões.

No acumulado do ano (janeiro a setembro), as exportações brasileiras de carne suína alcançaram 868,8 mil toneladas, volume 13,58% superior às 764,9 mil toneladas embarcadas em 2020. No mesmo período, as exportações de carne suína geraram receita de US$ 2,061 bilhões, desempenho 22,9% maior em relação ao US$ 1,677 bilhão registrado no ano passado.

“O desempenho mensal histórico nas exportações de carne suína reforça as projeções da ABPA de um ano com recordes acumulados em volume e receita cambial para a suinocultura do Brasil. O quadro de demanda internacional segue favorável, reduzindo a pressão enfrentada pelo setor produtivo com os custos de produção elevados”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.

Principais destinos – A China segue como principal destino das exportações da carne suína do Brasil, com 53,4 mil toneladas em setembro, volume 22% superior ao registrado no mesmo período de 2020. Em seguida estão Hong Kong, com 15,7 mil toneladas (+60,9%) e Chile, com 4,8 mil toneladas (+24,5%).

“Outros mercados da Ásia e América do Sul também ampliaram as importações, incluindo Filipinas, Argentina, Japão e outros, contribuindo para que o setor superasse a marca de US$ 2 bilhões em exportações em apenas nove meses”, completa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Rio Grande do Sul – Segundo a ABPA, o volume de carne suína embarcado pelo Estado no mês de setembro ficou em 30,50 mil toneladas. O resultado representa aumento de 34,82% na comparação com o mesmo período de 2020, quando foram exportadas 22,62 mil toneladas. Foi o maior aumento percentual entre os estados exportadores de carne suína, o que contribuiu para o recorde nacional histórico registrado neste mês.

O valor total das vendas ao exterior alcançou US$ 70,61 milhões, o que significa uma alta de 34,66% na comparação com os US$ 52,43 milhões alcançados em setembro do ano passado.

Entre janeiro e setembro, os dados também são positivos. O Rio Grande do Sul embarcou 237,09 mil toneladas. O desempenho manteve as médias anteriores, neste acumulado 22,8% superior ao registrado no mesmo período de 2020, quando foram exportadas 193,74 mil toneladas. A receita cresceu 34,66%, passando de US$ 579,59 milhões nos nove primeiros meses do ano passado para US$ 465,65 milhões no mesmo período de 2021.

Sobre a ABPA – A ABPA é a representação político-institucional da avicultura e da suinocultura do Brasil. Congrega mais de 140 empresas e entidades dos vários elos da avicultura e da suinocultura do Brasil, responsáveis por uma pauta exportadora superior a US$ 8 bilhões. Sob a tutela da ABPA está a gestão, em parceria com a Apex-Brasil, das quatro marcas setoriais das exportações brasileiras de aves, ovos e suínos: Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Pork e Brazilian Duck. Por meio de suas marcas setoriais, a ABPA promove ações especiais em mercados-alvo e divulga os diferenciais dos produtos avícolas e suinícolas do Brasil – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e fomenta novos negócios para a cadeia exportadora de ovos, de material genético, de carne de frangos e de suínos.

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