Dia 9 de setembro é comemorado o Dia do Administrador, profissional que é responsável por planejar, organizar e fazer a gestão das organizações públicas, privadas e do terceiro setor.

O trabalho do administrador já é desafiador por sua natureza, mas nesse último ano ganhou um adicional: como fazer todas as suas funções em meio a um cenário de pandemia mundial. O que se sabe até o momento é que algumas mudanças que já vinham ocorrendo lentamente foram aceleradas e vieram para ficar, assim como outras surgiram instantaneamente e exigiram adaptações imediatas.

Hoje o administrador, além de cuidar da organização, tem que dar atenção aos medos e incertezas que pairam sobre a nossa sociedade, tentando garantir um clima organizacional estável, segurança e tranquilidade para suas equipes e foco no produto final a ser entregue aos seus clientes. Com isso, a complexidade de gerir organizações se ampliou e os desafios do trabalho diário dos administradores se expandiram.

As principais inovações na gestão passam pela ausência do trabalho presencial, que agora deve passar a ser vista como ponto de partida para novas possibilidades de trabalho. Ao mesmo tempo que isso tudo veio para ficar, surge a necessidade de adaptar os métodos de trabalho para manter a coesão das equipes e para seguir prestando suporte aos trabalhadores, assim como um serviço de qualidade aos clientes.

Além do avanço das tecnologias e da necessidade de rápido domínio de ferramentas que serão muito úteis no pós-pandemia, já que o teletrabalho veio para ficar, algumas necessidades são fundamentais de serem observadas pelos gestores, tais como a atenção às questões de gênero e diversidade, a valorização da autonomia como elemento de reconhecimento e eclosão de novas ideias e o cuidado para a legalidade da gestão de proteção de dados. Esses três serão os principais desafios das gestões organizacionais.

Tudo isso torna a vida diária dos administradores extremamente dinâmica e com uma indispensabilidade de atualização constante. Talvez essa seja a maior necessidade dos profissionais no século 21.