A arrecadação total das Receitas Federais atingiu, em julho de 2020, o valor de R$ 115.990 milhões, registrando decréscimo real (IPCA) de 17,68% em relação a julho de 2019. No período acumulado de janeiro a julho de 2020, a arrecadação alcançou o valor de R$ 781.956 milhões, representando um decréscimo pelo IPCA de 15,16%.

Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado, em julho de 2020, foi de R$ 110.540 milhões, representando um decréscimo real (IPCA) de 15,35%, enquanto que no período acumulado de janeiro a julho de 2020, a arrecadação alcançou R$ 747.757 milhões, registrando decréscimo real (IPCA) de 14,97%.

O resultado tanto do mês quanto do período acumulado foi bastante influenciado pelos diversos diferimentos decorrentes da pandemia de coronavírus. Os diferimentos somaram, aproximadamente, R$ 81,9 bilhões no período acumulado e R$ 516 milhões em julho.

As compensações cresceram 95,83% no mês de julho de 2020 em relação a julho de 2019 e também apresentaram crescimento de 45,04% no período acumulado. Destaca-se, ainda, que no período observaram-se receitas extraordinárias de IRPJ/CSLL que contribuíram para o resultado.

No Rio Grande do Sul

A arrecadação federal na 10ª Região Fiscal (RS) totalizou no mês de Julho um montante de R$ 5.279 milhões entre impostos e contribuições, representando 15,6% a menos em termos nominais do que o valor recolhido em Julho/2019. Corrigido pelo IPCA, este percentual corresponde a uma redução real de 17,5%.

Daquele valor, R$ 1.953 milhões corresponderam a impostos (37%), grupo que registrou diminuição nominal de 11,8% na comparação com Julho/2019. Os outros R$ 3.326 milhões (63% do total) corresponderam às contribuições, que registraram redução nominal de 17,7%.

A participação mensal da 10ª Região Fiscal atingiu 4,8% do total Brasil, com a arrecadação fazendária representando 4,5% e a Previdenciária, 5,7% do total nacional.

A participação mensal acumulada da 10ª Região Fiscal atingiu 4,6% do total Brasil.

Comentários

Redução de 31,8% nos recolhimentos de COFINS e redução de 18,4% no PIS/PASEP, justificando queda de R$ 443,5 milhões sobre Julho/2019. Aumento de 5,7% no IPI total, acarretando R$ 20,7 milhões a mais que Julho/2019. 

Acréscimo do IPI-Automóveis em 523% e aumento do IPI-Bebidas em 21,3%.

Redução da arrecadação de IOF, comparado ao mesmo período do ano anterior, de 98,2% representando 47,5 milhões.

Aumento em 19,7% na arrecadação de cotas do IRPF em relação ao mesmo período do ano passado, diferença totalizando 25,5 milhões.