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Senar-RS promoveu a Etapa Porto Alegre do Seminário Duas Safras

Evento realizado na capital reuniu cerca de 350 produtores, técnicos e pesquisadores na terça, dia 28
02/07/2022 Luísa Santini | Padrinho Conteúdo e Assessoria – Foto: Eduardo Rocha (Senar-RS/Especial)

Cerca de 350 pessoas compareceram ao seminário Duas Safras, em Porto Alegre, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS). Após o sucesso da primeira edição do programa em Santo Ângelo, em 31 de maio, a Etapa Capital ocorreu em 28 de junho, na terça-feira, com o intuito de intensificar a produção agropecuária nas áreas disponíveis nas safras de inverno e de verão, esta última principalmente em terras baixas. As próximas oito edições do seminário devem acontecer até o final do ano, de acordo com as especificidades produtivas de cada região.

O superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli, abriu o evento afirmando que o Duas Safras é uma expressiva oportunidade de contribuir para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul a partir da agricultura e pecuária feitas nas propriedades rurais do estado.

"Temos a chance de colaborar para a melhoria do padrão social e econômico dos gaúchos através da expansão da agricultura e pecuária resultante dos negócios desenvolvidos pelos produtores", comentou.

Conforme o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, o Brasil é peça fundamental da alimentação mundial. "O nosso desejo, o desejo da agricultura brasileira, é ser a maior do mundo em 15 anos. E isso depende muito de quem está sentado aqui nessa sala", falou para a plateia cheia de produtores rurais que aproveitaram as palestras para aprimorar suas produções.

Claudio de Souza, produtor de trigo, soja, milho e arroz há três anos, veio de Sentinela do Sul até a capital só para participar do evento porque considera que sempre têm o que melhorar. "Quero aprender cada vez mais, e o seminário foi ótimo para adquirir conhecimento", salientou.

Segundo Gedeão Pereira, o diferencial da Etapa Porto Alegre foi proporcionar uma possibilidade de aumento produtivo para o produtor rural de terras baixas. "O milho é uma cultura de verão, igualmente à cultura do arroz, mas com territórios diferentes. Através das tecnologias de irrigação por sulco-camalhão ou apenas camalhão, a cultura do milho nos garante uma produtividade muito eficiente em termos de preço, também, se compararmos os valores do milho e do arroz. Estamos levando essas tecnologias para a metade sul do estado, principalmente para as terras baixas, como um possível substituto ao arroz, para que o produtor tenha uma nova alternativa", explicou o presidente da Farsul.

O seminário foi dividido em quatro painéis de debates ao longo do dia e focados na cultura do milho, soja e pecuária, abordando temas como os cenários econômicos e mercadológicos, a produção através do sistema sulco-camalhão em terras baixas e a integração lavoura-pecuária. Ainda, produtores de Jaguarão, Santa Vitória do Palmar e Mostardas falaram sobre as experiências obtidas em suas propriedades.

Expectativas e projeções

O programa é resultado de uma articulação entre Senar-RS, Farsul, ABPA, Embrapa, Fecoagro/RS, Asgav e Federarroz, Acergs, Sips e Aprosoja. A expectativa é que a intensificação da produção aumente em 40% a produção agropecuária gaúcha. Segundo a Assessoria Econômica da Farsul, o impacto no PIB do Estado seria um aumento de 7%, representando aproximadamente R$ 31,9 bilhões. 

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