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Receita Federal arrecada mais de 165 bilhões em maio de 2022

Valor representa acréscimo (IPCA) de 10,94% em relação ao mesmo período de 2021
25/06/2022 Comunicação Institucional da Receita Federal do Brasil da 10ª Região Fiscal – Foto: Divulgação

A arrecadação total das Receitas Federais atingiu, em maio de 2022, o valor de R$165.333 milhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 4,13% em relação a maio de 2021.

No período acumulado de janeiro a maio de 2022, a arrecadação alcançou o valor de R$ 908.551milhões, representando um acréscimo pelo IPCA de 9,75%. Importante observar que se trata do melhor desempenho arrecadatório desde 2000, tanto para o mês de maio quanto para o período acumulado.

Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado, em maio de 2022, foi de R$ 159.304 milhões, representando um acréscimo real (IPCA) de 3,37%, enquanto no período acumulado de janeiro a maio de 2022, a arrecadação alcançou R$ 850.682 milhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 7,51%.

O acréscimo observado no período pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos, principalmente de IRPJ e CSLL. A tabela abaixo demonstra o comportamento da arrecadação caso esses pagamentos fossem excluídos da base de comparação.

Destaques de Maio de 2022

A Receita Previdenciária teve arrecadação de R$ 43.521 milhões, com acréscimo real de 9,42%. Esse resultado pode ser explicado pelo aumento real de 7,11% da massa salarial e pelo bom desempenho da arrecadação do Simples Nacional em relação a maio de 2021. Além disso, houve crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei 13.670/18.

O IRRF - Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 5.807 milhões, com acréscimo real de 59,48%. Esse resultado pode ser explicado pelos acréscimos nominais de 292,92% na arrecadação do item “Fundos de Renda Fixa”, e de 159,02% na arrecadação do item “Aplicação de Renda Fixa (PF e PJ)”.

O PIS/Pasep e a Cofins apresentaram, no conjunto, uma arrecadação de 32.302 milhões, representando crescimento real de 5,77%. Esse resultado se deve aos seguintes fatores: dos acréscimos reais de 1,50% no volume de vendas (PMC-IBGE) e de 9,40% no volume de serviços (PMS-IBGE) em abril de 2022 em relação a abril de 2021, do bom desempenho da arrecadação do setor de combustíveis e do comércio varejista, e do decréscimo de 10,47% no volume das compensações tributárias em relação ao período anterior.

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