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Percentual de Famílias endividadas tem primeiro recuo do ano

A queda na participação dos endividados foi acompanhada por aumento das contas em atraso
13/06/2022 Usine de Notícias – Foto: Divulgação

A Fecomércio-RS divulga nesta quarta-feira, dia 08, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores Gaúchos (PEIC-RS). Na edição de maio, o percentual de famílias gaúchas endividadas foi de 94,4%, valor que superou os 75,0% de maio de 2021. No entanto, o houve queda na margem, pois em abril alcançou a marca recorde de 96,5%.  

O resultado do percentual de famílias endividadas na margem interrompeu uma sequência de oito quedas consecutivas nesse âmbito de comparação. Quando se analisa o resultado do endividamento por grupos de renda, verifica-se um momento semelhante para ambos os grupos.

Ao passo que o percentual foi 94,9% para as famílias de menor renda, nas famílias que recebem mais de dez salários mínimos mensais esse valor foi de 92,5%. Nos dois casos se verifica o aumento frente a maio de 2021 (76,9% e 67,3%, respectivamente) e a queda na comparação mensal (97,2% para o primeiro e 93,5% para o segundo grupo).  

O Percentual de Famílias com Contas em Atraso se elevou para 39,2%. No mesmo período do ano passado era de 20,1%. A alta do percentual de famílias com contas em atraso acontece em um contexto de dificuldade dos orçamentos familiares pressionados por juros altos e inflação.

"O dado mais importante dessa edição é a nova alta da inadimplência. Famílias com dificuldades de pagar suas contas em dia acendem um sinal de alerta para o comércio de bens e serviços", comentou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.  

A análise por grupos de renda evidencia que famílias que recebem até dez salários mínimos têm sido mais afligidas por esse cenário. Nesse grupo, houve um salto na comparação interanual, com o indicador passando de 22,8% para 47,2%. Nessa mesma comparação, para as famílias de maior renda, houve redução, tendo o percentual ido de 10,0% em maio de 2021 para 6,5% em maio de 2022. Ainda nas contas em atraso, o tempo médio de atraso apresentou redução no período: em maio de 2021, a média era de 48,0 dias, e passou para 39,0 dias nesta última edição.  

O Percentual de Famílias que não possuem condições de quitar suas dívidas em 30 dias ficou estável, na passagem do mês, em 2,4%. Esse percentual era de 5,7% em maio de 2021 e a preservação de níveis baixos mostra o empenho das famílias em manter seu acesso ao crédito. 

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