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Descontinuidade no fornecimento de remédios para esclerose múltipla preocupa pacientes

O custo do remédio, segundo ele, estaria em torno de R$ 7,5 mil mensais e, no caso de judicialização, acabava se tornando três vezes mais car
15/10/2021 Agência de Notícias ALRS - Foto: Reprodução Fotografia / ALRS

Em reunião ordinária da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, realizada na manhã da última quarta-feira, dia 6 de outubro de 2021, o presidente da Associação Gaúcha de Pessoas com Esclerose Múltipla (Agapem), Ricardo Faria, relatou aos deputados problema que vinha afetando os pacientes da doença: a descontinuidade no fornecimento de medicamento durante a pandemia. O assunto foi trazido à comissão pelo deputado Jeferson Fernandes (PT).

Conforme Faria, por vários meses o medicamento esteve indisponível nas farmácias do estado em decorrência da falta de planejamento do Estado. O custo do remédio, segundo ele, estaria em torno de R$ 7,5 mil mensais e, no caso de judicialização, acabava se tornando três vezes mais caro. Já a interrupção do tratamento, observou, podia levar o paciente a um surto e à demanda por leito de hospital, gerando ainda mais custos à sociedade e sofrimento às famílias.
 
A doença

A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica, degenerativa e autoimune – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões no cérebro e na medula. Pode se manifestar por diversos sintomas, como fadiga intensa, problemas de visão e audição, sensação de formigamentos e “choques elétricos” pelo corpo, alterações na sensibilidade da pele, fraqueza muscular, prejuízo do equilíbrio e da coordenação motora, dores articulares, depressão e ansiedade.

Ordem do Dia

Antes do relato, durante a apreciação da Ordem do Dia, os deputados aprovaram a realização de quatro audiências públicas, propostas pela presidente da comissão, Zilá Breitenbach (PSDB), e pelos deputados Clair Kuhn (MDB), Fernando Marroni (PT) e Franciane Bayer (PSB) para tratar dos seguintes temas, respectivamente:

» Apresentação do relatório do 2º quadrimestre de 2021 da gestão estadual da saúde do Rio Grande do Sul;
   
» Assuntos relacionados à produção da tilápia;
   
» Equidade no acesso aos cuidados paliativos; e
   
» “Câncer de Mama – Desafios para o diagnóstico precoce e o acesso pleno ao tratamento pós-pandemia”.

Estiveram na reunião os deputados Zilá Breitenbach (PSDB), Franciane Bayer (PSB), Edegar Pretto (PT), Valdeci Oliveira (PT), Vilmar Lourenço (PSL), Gerson Burmann (PDT), Thiago Duarte (DEM), Paparico Bacchi (PL) e Neri, o Carteiro (Solidariedade).

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