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Sindisaúde denuncia, na Comissão de Segurança, assaltos a funcionários do Hospital Santa Ana, em Porto Alegre

É um número bastante significativo de pessoas que foram assaltadas na região e, por medo de represálias, não fizeram ocorrências policiais
05/10/2021 Agência de Notícias ALRS - Foto: Divulgação

Trabalhadores do Hospital Santa Ana, no bairro Teresópolis, Zona Sul de Porto Alegre, e do Sindisaúde – RS procuraram a deputada Luciana Genro (PSOL) devido aos frequentes assaltos e furtos nos arredores da instituição. Na quinta-feira, dia 30 de setembro de 2021, a parlamentar levou o assunto à Comissão de Segurança e Serviços Públicos da Assembleia, convidando a vice-presidente do sindicato, Claudete Miranda, a denunciar o caso aos parlamentares.

A deputada visitou a sede do Sindisaúde na semana passada, quando a diretoria do sindicato abordou os problemas enfrentados pelos funcionários do Santa Ana. “É um número bastante significativo de pessoas que foram assaltadas na região e, por medo de represálias, não fizeram ocorrências policiais. Talvez a polícia nem saiba o que está se passando ali. Por isso, acredito que a melhor solução seja trazer para a Comissão para que nós mesmos possamos acionar a polícia, comunicar a Brigada Militar, para proteger a identidade das pessoas”, colocou Luciana Genro.

Claudete relatou que, além dos assaltos, houve uma tentativa de feminicídio de uma técnica de enfermagem no local em maio. Embora o crime tenha sido cometido pelo ex-companheiro da trabalhadora, Claudete avalia que o ambiente do local era bastante propício para cometer o crime.

“Não tem segurança, foi premeditado para acontecer ali”, apontou. Segundo ela, as linhas de ônibus não chegam até o Hospital Santa Ana e o Hospital Espírita, que fica no mesmo espaço, fazendo com que os trabalhadores precisem caminhar por um local que não é seguro.

“Os funcionários ficam reféns da falta de segurança. O sentimento é de medo, no final do plantão tem uma ansiedade muito grande, as pessoas se sentem fragilizadas de sair dali e percorrer aquele caminho. Nós mulheres ficamos ainda mais fragilizadas. Isso atinge a saúde mental dos trabalhadores e das trabalhadoras. É uma questão de segurança pública para os trabalhadores e para toda a região”, destacou Claudete.

A Comissão se comprometeu a redigir um documento à Brigada Militar e à Secretaria de Segurança Pública dando ciência dos acontecimentos que atentam contra a segurança pública dos usuários e funcionários do hospital.

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