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Exportações de carne suína mantém alta de 11,53% em 2021

Receita dos embarques de 2021 cresce 21,3%
10/09/2021 Critério Resultado em Opinião Pública – Foto: PublicDomainImages por Pixabay / Divulgação

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, in natura e processados) mantiveram alta de 11,53% em volume nos oito primeiros meses de 2021, em relação ao mesmo período do ano passado.

O levantamento é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) que aponta um total de 756,5 mil toneladas entre janeiro e agosto deste ano, contra 678,3 mil toneladas em 2020.

Em receita, as vendas de carne suína alcançaram US$ 1,805 bilhão, número que supera em 21,3% o resultado alcançado no mesmo período de 2020, com US$ 1,488 bilhão.

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Considerando apenas o mês de agosto, foram exportadas 91 mil toneladas de carne suína, número 7,5% inferior ao efetivado no mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 98,5 mil toneladas. Em receita, o setor registrou estabilidade, com US$ 209,1 milhões em agosto deste ano, contra US$ 209,2 milhões no ano anterior.

A China manteve-se como principal destino das exportações brasileiras, com 391,1 mil toneladas importadas entre janeiro e agosto, número 17% superior ao realizado no mesmo período de 2020. Também foram destaques o Chile, com 43,4 mil toneladas (+76%), Filipinas, com 15,9 mil toneladas (+203%) e Argentina, com 19,2 mil toneladas (+88%).

“O desempenho das exportações para parceiros históricos do Brasil, como é o caso do Chile e da Argentina, por exemplo, e o retorno das exportações para a Rússia se somam aos aumentos expressivos de volumes exportados no ano para os países da Ásia, que todavia seguem, em alguns casos, com déficits de proteína animal” avalia Luís Rua, diretor de Mercados da ABPA.

Entre os estados exportadores, Santa Catarina segue na liderança, com 380,9 mil toneladas exportadas entre janeiro e agosto, volume 10% superior ao efetuado no mesmo período de 2020. Em seguida estão Rio Grande do Sul, com 206,5 mil toneladas (+20,73%) e Paraná, com 98,9 mil toneladas (+5,15%).

“Os números do ano seguem fortemente positivos, especialmente em receita cambial. Em termos de volume, o desempenho de agosto superou a média registrada ao longo de 2020, de 85 mil toneladas, reforçando a expectativa de desempenho recorde para este ano”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.

RIO GRANDE DO SUL – Segundo a ABPA, o volume de carne suína embarcado pelo Estado no mês de agosto ficou em 27,04 mil toneladas. O resultado representa um aumento de 9,13% na comparação com o mesmo período de 2020, quando foram exportadas 24,78 mil toneladas. Aumento na carga e também na receita. O valor total das vendas ao exterior alcançou os US$ 62,34 milhões, o que significa um aumento de 10,48% na comparação com os US$ 56,43 milhões alcançados em agosto do ano passado.

Entre janeiro e agosto, os dados também são positivos. O Rio Grande do Sul embarcou 206,58 mil toneladas. O desempenho é 20,73% superior ao registrado no mesmo período de 2020, quando foram exportadas 171,11 mil toneladas. Na receita mais cresceu 23,17%, passando de US$ 413,21 milhões nos oito primeiros meses de 2020 para US$ 508,97 milhões nos primeiros oito meses de 2021.

SOBRE A ABPA – A ABPA é a representação político-institucional da avicultura e da suinocultura do Brasil. Congrega mais de 140 empresas e entidades dos vários elos da avicultura e da suinocultura do Brasil, responsáveis por uma pauta exportadora superior a US$ 8 bilhões. Sob a tutela da ABPA está a gestão, em parceria com a Apex-Brasil, das quatro marcas setoriais das exportações brasileiras de aves, ovos e suínos: Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Pork. Por meio das marcas setoriais, a ABPA promove ações especiais em mercados-alvo e divulga os diferenciais dos produtos avícolas e suinícolas do Brasil – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e fomenta novos negócios para a cadeia exportadora de ovos, de material genético, de carne de frangos e de suínos.

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