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Presídio Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre, inicia produção de esteiras térmicas para população em situação de vulnerabilidade social

Apenadas receberam treinamento para a confecção de esteiras térmicas utilizando caixas de leite recicladas
18/08/2021 Texto e foto: Imprensa Susepe

O Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier (PEFMP) realizou, na última quinta-feira, dia 12 de agosto de 2021, uma oficina com as apenadas responsáveis pelas atividades de corte e costura. Na ocasião, elas receberam treinamento para a confecção de esteiras térmicas utilizando caixas de leite recicladas.

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O treinamento foi oferecido pela TSP assistente social Adriana da Rosa, coordenadora técnica da 2ª DPR, e pela TSP Psicóloga Graziela Saccol, lotada na Penitenciária Estadual de Santa Maria (PESM), ambas responsáveis pela elaboração e realização do projeto de criação de esteiras térmicas desenvolvido na PESM.

Após a realização do treinamento, as apenadas iniciarão a confecção das esteiras, utilizando os cobertores doados pelo grupo Coletivo Cozinheiros do Bem, com vistas à posterior doação para a população em situação de rua.

A diretora da casa prisional, Rafaelle Fernandes, destacou a importância da colaboração das colegas Adriana e Graziella, da 2ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR), que oportunizaram o treinamento às apenadas, assim como a atitude do Coletivo Cozinheiros do Bem, que se dispôs a doar os cobertores que serão utilizados.

"A parceria entre os órgãos públicos e a sociedade civil é de fundamental importância para a reinserção da pessoa presa no meio social, e é responsabilidade dos gestores proporcionar essa integração para fortalecer tais iniciativas. O projeto de confecção das esteiras térmicas irá beneficiar a população em situação de vulnerabilidade que é atendida pelo Coletivo Cozinheiros do Bem e proporciona às apenadas a oportunidade de se inserirem em um trabalho social de tamanha relevância."

"Visualizar esse comprometimento do sistema penitenciário no bem-estar social é o reflexo da nova gestão da SJSPS e da Susepe dentro dos estabelecimentos. Preocupar-se com o próximo é o primeiro passo para o retorno à sociedade de forma digna", afirmou a delegada penitenciária da 10ª Região, Patricia Picolotto.


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