Primeira ocorrência de PSA nas Américas acende alerta para a suinocultura do Brasil
A informação divulgada ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), e confirmada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), sobre a ocorrência de foco de Peste Suína Africana na República Dominicana disparou o alerta no setor produtivo de suínos do Brasil para a intensificação dos cuidados preventivos contra a enfermidade, afirma a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
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Conforme a entidade, os rígidos procedimentos de biosseguridade adotados pelo setor produtivo foram atualizados e divulgados aos associados pela diretoria técnica, com foco especial na movimentação intrassetorial de pessoas.
A preocupação, agora, é com o reforço da exigência do cumprimento de quarentena para brasileiros e estrangeiros que atuam direta ou indiretamente no setor produtivo, e que estejam retornando ao Brasil.
Ao mesmo tempo, foi reforçada a campanha “Brasil Livre de PSA” — www.brasillivredepsa.com.br —, iniciativa da associação focada especificamente nos suinocultores brasileiros. A campanha traz alertas contra a visitação nas granjas, e indica cuidados para minimizar as chances da circulação da enfermidade no País.
Em caráter emergencial, a entidade também convocou o Grupo Especial de Prevenção à Peste Suína Africana (GEPESA) — formado por técnicos e especialistas das organizações associadas — para a discussão de novas ações no âmbito privado, em suporte ao trabalho de defesa agropecuária desempenhado pelo Ministério da Agricultura.
“Imediatamente após a divulgação da notícia, estabelecemos contato com o MAPA e iniciamos tratativas para a composição de medidas preventivas em portos e aeroportos, além das granjas, que são os principais pontos de atenção. O trabalho segue evoluindo em linha com o que o ministério já tem executado com sucesso”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin, lembrando que o Brasil não registra focos de PSA desde 1984.
SOBRE A ABPA – A ABPA é a representação político-institucional da avicultura e da suinocultura do Brasil. Congrega mais de 140 empresas e entidades dos vários elos de ambos os setores, responsáveis por uma pauta exportadora superior a US$ 8 bilhões. Sob a tutela da ABPA, está a gestão, em parceria com a Apex-Brasil, das quatro marcas setoriais das exportações brasileiras de aves, ovos e suínos: Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Pork. Por meio de suas marcas setoriais, a ABPA promove ações especiais em mercados-alvo e divulga os diferenciais dos produtos avícolas e suinícolas do Brasil – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e fomenta novos negócios para a cadeia exportadora de ovos, de material genético, de carne de frangos e de suínos.