Boletim da Receita Estadual apresenta principais indicadores econômico-fiscais da primeira quinzena de julho
A Receita Estadual divulgou, na segunda-feira, dia 26 de julho de 2021, uma versão simplificada do boletim sobre os impactos da Covid-19 nos principais indicadores econômico-fiscais do Rio Grande do Sul.
Cadastre-se no Grupo de Notícias do Whatsapp do
Portal de Camaquã e receba novas informações todo o dia. Você receberá
notícias apenas da nossa redação. O Portal de Camaquã nunca entra em
contato para cadastrá-los em novos grupos nem faz qualquer tipo de
solicitação por mensagem. Para se cadastrar automaticamente no grupo, clique neste link.
A publicação apresenta os dados da primeira quinzena de julho sobre a emissão de Notas Fiscais eletrônicas, vendas por setor de atividade e arrecadação de ICMS. O boletim já está disponível no Receita Dados, portal de transparência da instituição.
A emissão de Notas Eletrônicas (Nota Fiscal Eletrônica + Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica) registrou variação positiva de 35,6% na primeira quinzena de julho de 2021 frente ao período equivalente do ano anterior.
Apesar de envolver um período já afetado pela pandemia, a comparação se dá frente ao segundo mês que apresentou sinais de recuperação em 2020 (julho de 2020 havia registrado variação real de 3%). O pior resultado do indicador de emissão de Notas Eletrônicas ocorreu em abril de 2020 (-16,7%). No acumulado do período da crise (16/3/20 a 15/7/21), o indicador agora acumula ganho real de 14,2%.
O mesmo movimento foi verificado nas vendas por atividade, em que a indústria, o atacado e o varejo obtiveram aumentos significativos em julho, com 34,2%, 41,6% e 31,3% de variação frente ao ano anterior, respectivamente. Com os resultados, no acumulado da crise, o setor industrial agora apresenta 18,6% de crescimento, seguido pelo atacado (+14,5%) e pelo varejo (+6,2%).
O desempenho da arrecadação de ICMS também foi bastante positivo. Dessa forma, a primeira quinzena de julho de 2021 totalizou R$ 2,40 bilhões arrecadados, valor 20,4% (R$ 406 milhões) superior ao registrado em 2020.
Com o montante, a arrecadação acumulada em 2021 é de R$ 23,89 bilhões, um aumento real de 20,6% (R$ 4,08 bilhões) frente ao período equivalente anterior. Na visão dos últimos 12 meses, a arrecadação total é de R$ 42,82 bilhões – ou seja, R$ 5,50 bilhões acima dos 12 meses imediatamente anteriores (+14,7%).