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Ministério Público do RS oferece duas denúncias contra organização criminosa, na Operação Complex

Segunda fase da operação foi deflagrada em 25 de junho
27/07/2021 Texto e foto: Ascom Minsitério Público

Após a deflagração da segunda fase da Operação Complex, em 25 de junho deste ano, que culminou com a prisão do líder da organização criminosa que já cumpria pena na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e de seu maior operador, o Ministério Público do Rio Grande do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo Lavagem de Dinheiro, ofereceu duas denúncias pela prática dos delitos de associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

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Na primeira, ofertada em 30 de junho, foram denunciadas 12 pessoas, entre elas o líder do grupo criminoso, pela prática de diversos delitos de lavagem de dinheiro, mediante triangulação de valores e aquisição de bens móveis e imóveis registrados em nome de terceiros.

A investigação apurou que apenas uma das empresas utilizadas pelo grupo criminoso movimentou, em um ano, mais de R$ 34 milhões em suas contas bancárias. Entre os bens adquiridos estão imóveis rurais cujo valor figura na ordem dos milhões de reais.

Nesta quinta-feira, 22 de julho, após análise da documentação e da extração de dados dos aparelhos telefônicos apreendidos, foi oferecida nova denúncia, contra o líder do grupo e outras três pessoas, pela prática dos delitos de associação ao tráfico e lavagem de dinheiro.

Os diálogos captados demonstraram que o líder do grupo, mesmo recolhido ao sistema prisional, segue comandando as práticas delituosas executadas por seus asseclas, trazendo ao Estado expressiva quantidade de entorpecentes e coordenando complexo esquema de lavagem de dinheiro.

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