Doze mulheres que cumprem pena no regime fechado no Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier (PEFMP) retomaram, nesta semana, seus postos de trabalho na unidade prisional, após meses paradas por conta da restrição à circulação de pessoas impostas pela pandemia.

Elas cumprem a carga horária de oito horas e têm direito à remição (a cada três dias de trabalho, diminui um do total da pena) e recebem 75% do salário-mínimo.

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PACs

Por meio de Protocolos de Ação Conjunta (PACs), três empresas mantêm produção em seus ramos de atuação que são: confecção de costura de bolsas e embalagem, pesagem e acondicionamento de produtos alimentícios e desmonte de sucatas de eletroeletrônico, que deverá retomar as atividades no próximo dia 20 de julho.

A delegada penitenciária da 10ª Região, Patrícia Picolotto, destaca que incentivar a produtividade e ganho para as mulheres é uma das prioridades na gestão da delegacia penitenciária. "Vamos trabalhar ainda mais para que mais mulheres sejam ligadas aos PACs. Fico satisfeita com o retorno dessas atividades e de proporcionar a estas trabalhadoras esse recomeço".

Inclusão social

Por sua vez, a diretora do Madre Pelletier, Rafaelle de Assis Fernandes, reiterou que o trabalho prisional deve ser visto como uma maneira de criação de novos valores e de novas responsabilidades, que serão levados para a vida extramuros.

As regras de proteção em saúde seguirão sendo adotadas no pavilhão de trabalho. O retorno das atividades laborais demonstra o comprometimento da Seapen e da Susepe em incentivar o trabalho como um dos meios de inclusão social.