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Programa Sentinela completa um ano de atuação na fronteira na quinta, dia 8

A parceria entre a Seapdr e a Brigada Militar é fundamental para o Programa Sentinela
09/07/2021 Ascom Seapdr | Edição: Secom - Foto: Divulgação Seapdr

Bovinos sem comprovação de origem em Alecrim, Tucunduva e Porto Xavier. Couros sem documentação em Porto Mauá. Ingresso ilegal de bovinos da Argentina em Porto Vera Cruz e Porto Mauá. Gado de corredor nos municípios de Aceguá, Hulha Negra e Bagé. Bovinos sem documentação em Santa Vitória do Palmar.

Estas foram algumas das irregularidades flagradas nas fronteiras do Rio Grande do Sul com Argentina e Uruguai pelas operações do Programa Sentinela, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), que completa um ano de atuação nesta quinta-feira (8/7).

Percorrendo com suas equipes uma área de 1,2 mil quilômetros de faixa de fronteira com o Uruguai e a Argentina, o programa fiscaliza 64.842 propriedades rurais e um rebanho estimado em 4,4 milhões de cabeças. Além da vistoria nas propriedades, também fazem parte das ações a vistoria de veículos, instalação de barreiras fixas ou volantes em locais estratégicos, emissão de autos de infração e advertência, ações educativas e abate sanitário.

“Todo o trabalho, seja a escolha de pontos de barreira ou de propriedades, é feito por meio de denúncias, mas também é fruto de um trabalho de inteligência realizado via estudo do Sistema de Defesa Agropecuário”, ressalta o fiscal agropecuário Brunele Weber Chaves, que atua na região Noroeste, divisa com a Argentina e em parte da região das Missões.

Esta análise é feita utilizando um modelo de análise de risco, que identifica os locais e as propriedades de maior risco, utilizando alguns critérios como proximidade da fronteira, alta movimentação de animais e alta densidade de animais, entre outros.

“O Programa Sentinela foi preparado e delineado durante um ano. No início, era para ser um projeto de vigilância de fronteiras, mas nos demos conta da importância que ele tinha e que deveria ser um programa, já que envolve várias instituições, principalmente da área de segurança”, lembra a diretora do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da Seapdr, Rosane Collares.

“Nós entendemos que um dos segredos do sucesso foi o fato do Sentinela ter se tornado um programa de Estado, através da publicação do Decreto 55.453. Esta publicação nos abriu a possibilidade de agregar todas as forças de segurança e outras instituições que hoje fazem parte”, destaca Rosane.

“Para os integrantes da Brigada Militar, a atuação no Programa Sentinela de forma conjunta com os profissionais da Secretaria da Agricultura contribui efetivamente para uma maior segurança no campo”, avalia a major Vanessa Peripolli, subcomandante do 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira (BPAF).

O Programa Sentinela tem por objetivo intensificar as atividades de saúde animal na zona de fronteira internacional, com vista à defesa agropecuária e à manutenção do status sanitário do rebanho.

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