Notícias


Azonasul discute transtornos causados pelas chuvas nas cidades da região

Prefeita Paula Mascarenhas apresentou a situação de Pelotas na reunião desta segunda
07/11/2019 Ascom Prefeitura de Pelotas / Kímberlly Kappenberg - Fotos: Gustavo Vara
Anterior Próximo

A Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) se reuniu, na manhã da segunda-feira, dia 4 de novembro de 2019, para analisar as situações de calamidade nas cidades da região e os transtornos causados em decorrência das chuvas das últimas semanas. A Prefeita Paula Mascarenhas apresentou os danos registrados em Pelotas e disse que não deverá decretar situação de emergência.

Outubro registrou três vezes mais chuva do que a média esperada para o mês, volume esse que trouxe problemas, principalmente, às vias do município. Cerca de mil quilômetros de estradas de chão – 400 na zona urbana e 600 na rural – foram afetados pelas precipitações. Ainda na zona rural, a Prefeitura registrou problemas em oito pontes.

As vias pavimentadas que foram atingidas exigem 250 toneladas de asfalto para serem recuperadas. A prefeita apontou que 19 pessoas ficaram desabrigadas, devido à alta do nível do canal São Gonçalo.

“Os desalojados começaram a voltar para suas casas porque o São Gonçalo começou a baixar no sábado, mas hoje a notícia é de que ele está subindo, lentamente. Ou seja, nós estamos em alerta”, afirmou Paula.

A gestora ressaltou que Pelotas não foi o município mais atingido, mas que pelo tamanho da cidade os problemas encontrados são grandes. Destacou ainda que a tendência é de que não seja decretada situação de emergência, ao menos por enquanto.

“Acho que a gente não pode vulgarizar o decreto de emergência, porque isso tende a enfraquecê-lo. Os municípios que decretaram foram mais fortemente afetados do que Pelotas em extensão de danos. Vamos buscar as soluções. Me solidarizo com os demais municípios; estamos juntos”, disse a prefeita.

A Defesa Civil regional orientou os prefeitos na coleta de materiais para o pedido de recursos ao governo do estado e federal, que pode ser protocolado em até uma semana. Os gestores, todavia, cobraram mais agilidade das demais esferas, a fim de que as verbas cheguem em tempo hábil.

Na terça-feira, dia 5 de novembro, a Azonasul participa de reunião com a Defesa Civil estadual e o secretário de Obras e Habitação do Rio Grande do Sul, José Luiz Stédile. Deputados que representam a região foram convidados a participar.

MAIS NOTÍCIAS