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Trabalhadores da educação serão imunizados com vacinas que começam a chegar ao Estado

Na tarde da quarta, dia 2 de junho, Rio Grande do Sul recebeu 356.500 doses de vacina Astrazeneca enviadas pelo Ministério da Saúde
03/06/2021 Ascom SES | Edição: Secom - Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini

As 356.500 doses da Astrazeneca/Fiocruz enviadas ao RS na tarde da quarta-feira, dia 2 de junho, somadas às 38.610 vacinas da Pfizer previstas para chegar às 14h de quinta-feira, dia 3 de junho, serão utilizadas para completar a vacinação dos trabalhadores portuários e pessoas com comorbidades, para avançar na imunização dos deficientes permanentes e para deflagrar, em instância de pactuação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), a vacinação dos trabalhadores da educação no Estado.

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As secretárias da Saúde, Arita Bergmann, e da Educação, Raquel Teixeira, participaram da reunião com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RS) que definiu a destinação das doses.

"Considerando os trabalhadores da educação já vacinados em diversos municípios, que somam cerca de 66 mil no Estado, mais o quantitativo de quase 30 mil doses que iremos distribuir agora, vamos alcançar praticamente a metade (49%) desse público prioritário, que tem cerca de 190 mil pessoas no RS, segundo a estimativa do Ministério da Saúde", afirma Arita.

A secretária Raquel entende que a vacinação dos trabalhadores da área da educação, além de imprescindível, "trará serenidade e mais segurança no retorno às aulas no Estado". Devem se vacinar, em ordem de prioridade, trabalhadores de creches, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA e trabalhadores da educação do ensino superior.
 
Municípios que conseguirem finalizar a imunização dos grupos das comorbidades, gestantes e puérperas com comorbidades e pessoas em situação de rua, funcionários do Sistema de Privação de Liberdade e população privada de liberdade e trabalhadores da educação podem seguir avançando na lista de prioridades, com o acréscimo, de forma concomitante, da vacinação por idade da população em geral (59 a 18 anos).

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Outra definição da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) na reunião desta quarta (2), após relatos de mortes de hipertensos não vacinados informadas por secretários municipais, foi a liberação da vacinação dos hipertensos leves. "Agora não precisa mais ser hipertenso grave para ter direito à vacina. Para se imunizar, a pessoa precisa levar ao posto um receituário que indique que tem hipertensão, apenas isso", afirma a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Cynthia Molina Bastos.

A distribuição das vacinas Astrazeneca e Pfizer às 18 coordenadorias regionais de saúde (CRS), que encaminham as doses aos municípios, será realizada na sexta-feira (4/6).

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