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Alimentação saudável é uma grande aliada no combate a hipertensão

17 de maio é conhecido como o Dia Mundial da Hipertensão Arterial e serve para conscientizar as pessoas dos riscos da doença
14/05/2021 Usine de Notícias – Foto: Divulgação

A hipertensão é uma doença que se não for tratada pode levar à morte. De acordo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, cerca de 38,1 milhões de brasileiros têm pressão alta. Alguns dados podem ser assustadores, como os da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) que levantou que pelo menos 300 mil mortes ocorrem por ano no Brasil.

Por ser uma doença assintomática, muitas pessoas não dão a devida importância para a hipertensão, mas caso a doença se desenvolva pode levar a óbito. Foi por esta razão que foi criado no dia 17 de maio, o Dia Mundial da Hipertensão Arterial, como uma maneira de conscientizar as pessoas sobre o risco da doença e a importância de cuidar da saúde.
 
Além do acompanhamento médico e o uso de medicamentos, um grande aliado no combate a hipertensão é a alimentação. De acordo com a nutricionista e docente da Faculdade Senac, Antonia Cunha, uma dieta adequada pode diminuir significativamente os riscos desta e de outras doenças.

"Uma alimentação rica em nutrientes pode melhorar a função imunológica, contribuindo também para a proteção contra doenças crônicos não transmissíveis, como diabetes, acidente vascular cerebral, doenças cardíacas, alguns tipos de cânceres e, hipertensão arterial, que estão entre as principais causas de morte no Brasil e no mundo."
 
Alguns alimentos devem ser evitados a todo custo, pois podem agravar a hipertensão e fazer com que o hipertenso tenha complicações graves, podendo ocasionar, por exemplo, em um AVC que pode levar a morte ou deixar sequelas.

"Alimentos industrializados e ricos em sódio (sal) podem prejudicar e alterar a função dos rins, tais como: sal em excesso, embutidos, enlatados como palmito, picles, azeitona, sopas, molhos e temperos industrializados, agravando o estado de saúde de quem tem hipertensão", explica Antonia. A nutricionista dá como alternativas frutas, hortaliças, laticínios, cereais integrais, frango, peixe e frutas oleaginosas, que são alimentos totalmente benéficos para quem tem a doença.

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