Notícias


Secretaria de Estado da Cultura e Instituto Trocando Ideia lançam Prêmio Trajetórias Culturais – mestra Sirley Amaro

Provedores de cultura do Estado têm de 17 de fevereiro a 9 de março para fazer inscrição
19/02/2021 Ascom Sedac / Edição: Secom - Foto: Reprodução

Para marcar o primeiro dia das inscrições do Prêmio Trajetórias Culturais – mestra Sirley Amaro, a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) e o Instituto Trocando Ideia promoveram na quarta-feira, dia 17 de fevereiro de 2021, uma live de celebração da premiação.

A transmissão, pela fanpage da Sedac e do instituto, contou com a participação da secretária da Cultura, Beatriz Araujo, da presidente do Instituto Trocando Ideia, Fabiana Menini, da contadora de histórias Beatriz Rodrigues, da escritora, editora e educadora Atena Beauvoir e do cantor e compositor Neto Fagundes.

Provedores de cultura do Estado têm de 17 de fevereiro a 9 de março para se inscreverem no Prêmio Trajetórias Culturais – mestra Sirley Amaro, que tem como objetivo facilitar o acesso aos recursos da Lei Aldir Blanc (Lei 14.017/2020) para um dos segmentos mais afetados com a pandemia do coronavírus, o setor cultural.

As inscrições podem ser feitas em www.premiotrajetoriaculturalrs.com.br. Trajetórias Culturais é um prêmio de reconhecimento do Estado e da sociedade para os fazedores de cultura, que transformam vidas por meio da arte nas diferentes comunidades, e formalizado através de Chamada Pública.

Com valor executado em R$ 12 milhões, o prêmio beneficiará 1.500 trajetórias culturais, distribuídas nas nove regiões funcionais dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), no valor de R$ 8 mil para cada projeto.

Os inscritos poderão apresentar as suas trajetórias nos seguintes segmentos culturais: audiovisual; artesanato; artes visuais; circo; culturas populares; cultura viva; dança; diversidade linguística; livro, leitura e literatura; música; teatro; memória e patrimônio; e museus.

A seleção também contemplará pontuação específica para diversidade e pessoa física, com 51% para cotas sociais – autodeclarados pretos, pardos, indígenas, quilombolas, ciganos, mulheres trans/travestis, homens trans e pessoas com deficiência (PCD). Serão descontados os tributos legais obrigatórios incidentes sobre o valor a ser repassado a todas as pessoas premiadas.

“Estou muito orgulhosa de ver mais essa parceria do governo do Estado com a sociedade se formalizar, por meio de chamada pública. Desde que vim de Pelotas, o meu desejo era ter um edital com esse perfil, a exemplo do Prêmio Movimento, lançado lá”, disse a secretária da Cultura, Beatriz Araujo. “De fato, é algo muito grandioso o que estamos fazendo. Vejam que pessoas que não têm o domínio da escrita podem fazer a inscrição por meio de vídeo. Isso é chegar lá na ponta, contemplando a todos”, acrescentou.

A mestra Sirley Amaro

Pelotense, nascida em 1935, a mestra griô (pessoa reconhecido por, coletivamente, transmitir ensinamentos de geração em geração) Sirley Amaro, que faleceu em 2020, é a homenageada do prêmio por ter contribuído, significativamente, com os saberes tradicionais, com a cultura popular e com o programa Cultura Viva, do extinto Ministério da Cultura.

Sirley disseminou e protegeu os conhecimentos ancestrais do povo negro do Rio Grande do Sul durante anos e ficou conhecida em outros Estados por sua atuação na conservação e perpetuação do conhecimento da cultura negra. A caminhada como mestra griô iniciou em 2006, quando o Brasil começava a reconhecer os saberes populares e da tradição oral.

MAIS NOTÍCIAS