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Grupo de estudos debaterá a criminalização da população negra no âmbito do sistema de justiça

Inicialmente, em caráter experimental, o Nudecrim disponibilizará 30 vagas
19/10/2020 Ascom Defensoria Pública do RS - Foto: Eduarda Rogério de Araújo

Com o objetivo de abrir um espaço de discussão sobre o histórico processo de criminalização e eliminação da população negra no âmbito do sistema de justiça criminal brasileiro, o Núcleo de Defesa Criminal da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (Nudecrim – DPE/RS) criou o Grupo de Estudo Abdias Nascimento e está convidando interessados a integrá-lo.

Podem participar estudantes de graduação e pós-graduação, defensores e defensoras públicas, servidores da instituição e profissionais das carreiras que integram o sistema de justiça criminal e segurança pública. Inicialmente, em caráter experimental, o Nudecrim disponibilizará 30 vagas.

De acordo com o dirigente do Núcleo, defensor público Andrey Régis de Melo, o grupo realizará reuniões na primeira terça-feira de cada mês, de forma presencial ou virtual. Serão debatidos livros, textos, artigos, filmes, obras de arte, pesquisas, etc., que abordem o assunto.

Para participar, o interessado deve encaminhar e-mail para nudecrim@defensoria.rs.def.br, informando nome completo, breve currículo e justificativa para integrar o grupo de estudo.

Abdias Nascimento (1914-2011) foi professor universitário, poeta, senador, indicado ao Nobel da Paz de 2010, ativista do Movimento Negro, fundador do Teatro Experimental do Negro, idealizador do Memorial Zumbi e do Museu da Arte Negra. É autor de diversas obras que retratam a perseguição racial sofrida pela população negra no Brasil, destacando-se “O Genocídio do Negro Brasileiro” e “O Quilombismo”.

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