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BikePel entra em funcionamento com 100 bicicletas

Serviço vai operar das 6h às 22h, em 14 estações espalhadas por Pelotas
06/10/2019 Assessoria de Comunicação de Pelotas / Kímberlly Kappenberg - Fotos: Michel Corvello
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O serviço de compartilhamento de bicicletas de Pelotas, o BikePel, entra em funcionamento a partir desta sexta-feira, dia 4 de outubro de 2019, com o lançamento no Largo Edmar Fetter, às 11h45min.

No modelo dockless – em que não há a necessidade de paradouros –, os pelotenses vão contar com cem veículos, espalhados por 14 estações na zona urbana, escolhidas pela empresa Serttel com base em locais sugeridos pelo Município.

Com horário de funcionamento das 6h às 22h, o aluguel das bicicletas vai ser viabilizado por um aplicativo (disponível para as plataformas Android – https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.mobilicidade.Pelotas.bike – e iOS) e em duas modalidades: por tempo, em que a cada 15 minutos de viagem é cobrada a taxa de R$ 1,50; e assinatura mensal, em que o usuário pagará R$ 20,00 para utilizar o sistema quantas vezes quiser dentro de 30 dias, respeitando 30 minutos de uso com intervalos de 15 minutos entre as viagens. O processo é similar ao aplicativo da Zona Azul, também sob responsabilidade da Serttel, que funciona com cartões de crédito.

Para destravar a bicicleta, é preciso realizar a leitura de um QR Code localizado acima da roda traseira, por meio da câmera do celular. Quem devolver a bicicleta fora da área de cobertura do sistema pagará uma taxa de R$ 30,00. A medida busca evitar o extravio dos veículos, por isso os usuários devem estar atentos para deixá-los numa distância de até 50 metros das estações.

O aplicativo BikePel permite travar a bicicleta sem devolvê-la, em paradas ao longo do percurso. Mas as pausas devem ser rápidas, pois – a cada 15 minutos de tempo excedente – R$ 1,50 a mais é cobrado na tarifa.

As estações

Quando regulamentou o BikePel, a Prefeitura sugeriu 17 locais iniciais para implementação do projeto, priorizando as ciclovias e ciclofaixas presentes na cidade, além de instituições de ensino. Destes, a Serttel escolheu 12, inicialmente. Todavia, devido às dificuldades financeiras enfrentadas pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), que seria parceira no projeto, os pontos que receberiam as estações passaram por mudanças.

Agora, as bicicletas estarão distribuídas em 14 endereços, cada um com até oito unidades.
Confira a seguir as estações do BikePel:

> Praça Coronel Pedro Osório

> Praça 20 de Setembro, próximo ao IFSul

> Avenida Duque de Caxias, próximo ao 9º Batalhão de Infantaria Motorizada

> Parque Dom Antônio Zattera, pela avenida Bento Gonçalves

> Parque da Baronesa, na esquina com a avenida São Francisco de Paula

> Avenida Dom Joaquim, na esquina com a rua Andrade Neves

> Praça do Colono, avenida Fernando Osório com rua Marcílio Dias

> Rótula da avenida Bento Gonçalves com avenida Ferreira Viana

> Saúde Maior, na Beneficência Portuguesa

> Parque Una

> Rótula da avenida Fernando Osório com a avenida Salgado Filho

> Rótula da Avenida Domingos de Almeida, na esquina com rua Comendador Rafael Mazza

> Shopping Pelotas

> Avenida República do Líbano próximo a avenida São Francisco de Paula

A bateria das travas é carregada por meio de energia solar. Fora do horário de funcionamento, as bicicletas com pouca carga são encaminhadas à central para serem recarregadas, e os técnicos e mecânicos da Serttel permanecem de prontidão para solução de eventuais problemas.

Devido ao sistema de GPS, a cada 30 segundos os veículos – nas cores preta e amarela – enviam atualizações, para a central, de onde estão. As bicicletas pesam 20 quilos, e os bancos podem ser ajustados de acordo com a altura do usuário, visando ao maior conforto durante as viagens.

O que é o BikePel?

O decreto nº 6,165/2019, que foi sancionado em 12 de abril deste ano, regulamenta o serviço de compartilhamento de bicicletas em Pelotas. Nomeado BikePel, o projeto tem o objetivo de melhorar a mobilidade urbana no município, explorando o relevo plano e os mais de 50 quilômetros da rede cicloviária, além de contribuir ao desenvolvimento sustentável da cidade.

O formato se dá como concessão, que pode ser explorada por mais de uma Operadora de Tecnologia de Transporte Credenciada (OTTC), com ou sem estações fixas. A Prefeitura decidiu seguir este modelo, e não a proposta anterior de licitação para uma única empresa, em decorrência das melhorias tecnológicas vistas na área nos últimos anos.

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