Na quinta-feira, dia 24 de setembro, foi um dia de distribuir os frutos da produção de máscaras de produção individual (EPIs) feitas por pessoas presas do Presídio Estadual de Santa Cruz do Sul (PESCS) e do Presídio Estadual Feminino de Lajeado (PEFL).

Em um primeiro momento, a equipe diretiva da 8ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR) recebeu, na sede da própria DPR, a visita do diretor geral do Hospital Santa Cruz (HSC), Professor Vilmar Thome, acompanhado de sua equipe, Evandro Leal Melo, Carolina Galan e Luiza Knak.

O encontro serviu para os diretores da instituição de saúde apresentarem o “Projeto Revitaliza HSC”, de revitalização das estruturas do HSC, que será executado com o auxílio da comunidade.

Estreitando laços com a instituição de saúde, a direção da 8ª DPR entregou aos membros do HSC 500 unidades de máscaras de proteção individual produzidas pelas casas prisionais, com material recebido proveniente de doações da comunidade.

Em outro evento, a equipe diretiva do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, representada pelos agentes penitenciários Juliana Affonso e Alexander Pohlmann, realizaram a entrega de 300 máscaras de proteção individual à diretora da Associação Educacional Cantinho Feliz, Lora Hauht, na localidade de linha Santa Cruz.

O material será distribuído para alunos e servidores do estabelecimento, buscando auxiliar na minimização do efeito do coronavírus, com o retorno gradativo das atividades da instituição.

Desde o mês de maio, as apenadas do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul já produziram mais de 18 mil unidades de máscaras de proteção individual; já as do Presídio Estadual Feminino de Lajeado, mais de 28 mil. A produção segue os rigorosos critérios da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

O trabalho prisional, além de dar uma formação profissional às pessoas presas e mantê-las ocupadas, possibilita a elas a remição da pena, além de, nesse caso, a satisfação de prestarem uma ação solidária, o que se enquadra dentro das políticas da Seapen e da Susepe, de propiciar o retorno ao convício social da população carcerária com possibilidades de se reenquadrarem no mercado de trabalho, ressignificando suas vidas.