Para quem gosta de ação, a Netflix inseriu em seu catálogo original mais um longa-metragem de ação – Project Power. O filme não se trata apenas de uma história sobre poderes e sequências de embates físicos. Além do longa ser do gênero de ação e aventura, ainda pertence ao gênero de super heróis.

De acordo com a sinopse oficial, Project Power contará a história de um policial (Gordon-Levitt) que se une a um veterano do exército (Foxx) e uma traficante adolescente (Fishback) para lutar contra criminosos que usam uma misteriosa pílula capaz de liberar superpoderes aleatórios em seus usuários por cinco minutos. Enquanto alguns desenvolvem pele à prova de balas, invisibilidade e superforça, outros exibem uma reação mais mortal.

O filme é dirigido pela dupla Ariel Schulman e Henry Joost (mesmo diretores de Atividade Paranormal e Nerve). O filme surpreende por dar uma atenção maior ao trio de personagens principais, que são tão interessantes quanto a misteriosa pílula que traz poderes momentâneos a quem a experimenta.

A história de Power funciona muito por conta de apresentar o trio principal sem se alongar por demais em suas motivações. Por intercalar os poderes da pílula com os poderes de seres-humanos comuns, o filme ganha uma identidade ao invés de seguir somente o caminho da procura por impacto visual.

As cenas de ação são bem realizadas e, sem dúvidas, o talento de Jamie Foxx auxilia na efetividade das mesmas (destaque para a sequência que divide com Rodrigo Santoro – confortável no papel de vilão – próximo ao terceiro ato).

Power não é baseada em quadrinhos. O que chama a atenção do promissor filme, foi a disputa milionária que o serviço venceu. Em 2017, a Netflix ganhou uma guerra de licitações contra vários estúdios para pegar o roteiro do filme do roteirista Mattson Tomlin.