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Programa Sentinela completa um mês com ações de fiscalização e educação sanitária

São beneficiados 59 municípios, 64.842 propriedades rurais e rebanho de 4,4 milhões de cabeças
11/08/2020 Ascom Seapdr / Edição: Secom - Foto: Divulgação Seapdr

O programa Sentinela, de monitoramento das fronteiras gaúchas com o Uruguai e a Argentina, completa um mês de operações. Desenvolvido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), tem por objetivo combater o abigeato e diminuir o risco sanitário.

Os dados consolidados só devem sair dentro de dez dias, mas os números dos primeiros quinze dias do programa – iniciado em 8 de julho – demonstram a importância da iniciativa.

Nesse período, foram percorridos 2.400 quilômetros de fronteira com o Uruguai, fiscalizados 2.931 animais entre bovinos, ovinos e equinos, instaladas 20 barreiras e vistoriados 57 veículos.

Também foram identificados 468 animais na faixa de domínio. “Estes animais representam um grande risco sanitário ao rebanho gaúcho, pois são potenciais disseminadores de doenças infectocontagiosas, pois não têm origem conhecida, além de poderem causar acidentes", alerta Francisco Lopes, coordenador do programa.

Nesta primeira quinzena, foram emitidos 24 autos de infração, 10 de infração e multa e uma apreensão e inutilização. Entre as ocorrências, gado de corredor, saldo divergente em propriedades rurais, produto impróprio para o consumo e trânsito sem GTA (Guia de Trânsito Animal).

As ações de educação sanitária, um dos eixos fundamentais do programa, totalizaram 149. A iniciativa inclui conversas de esclarecimento com os produtores rurais sobre o Sentinela e distribuição de fôlderes explicativos.

O programa Sentinela envolve a fiscalização de 1.200 quilômetros de faixa de fronteira, em 59 municípios, 64.842 propriedades rurais e rebanho de 4,4 milhões de cabeças.

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