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Presidente da Assembleia e entidades buscam alternativas para a Semana Farroupilha

Intenção é garantir que os Centros de Tradição Gaúcha possam realizar eventos com venda de comida, nas modalidades para levar e entrega
09/08/2020 Agência de Notícias ALRS - Foto: Joel Vargas

Sem a possibilidade de eventos presenciais durante a Semana Farroupilha deste ano devido à pandemia de coronavírus, o presidente da Assembleia Legislativa, Ernani Polo (PP), e entidades tradicionalistas buscam alternativas de renda para artistas e CTGs.

A intenção é garantir que os Centros de Tradição Gaúcha possam realizar eventos com venda de comida, nas modalidades para levar e entrega, na semana de 13 a 20 de setembro.

O tema foi tratado na tarde da sexta-feira, dia 7 de agosto de 2020, em videoconferência que contou com a participação dos secretários estaduais da Cultura, Beatriz Araujo, e de Articulação e Apoio aos Municípios, Agostinho Meirelles, da presidente do MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho), Gilda Galeazzi, do presidente da Famurs (Federação das Associações de Municípios do RS), Maneco Hassen (PT), e do músico João Luiz Corrêa.

Polo abriu o encontro destacando a tradição das celebrações da Semana Farroupilha no Estado, “um momento nobre do ano para muitas pessoas”. Segundo o parlamentar, a maioria dos CTGs aproveita os eventos de setembro para fazer caixa e garantir recursos para cobrir despesas do ano inteiro. Como algumas entidades não têm autorização para vender comida, a ideia é conseguir uma liberação excepcional para o período neste ano.

O músico João Luiz Corrêa argumentou que as celebrações irão ocorrer de forma espontânea durante a Semana Farroupilha, o que faz necessário um plano para que se minimize o risco de problemas. A sugestão é realizar lives sem público, que são apresentações com transmissão ao vivo pela internet. Corrêa destacou que os eventos ajudam a manter os CTGs e também uma série de atividades econômicas paralelas nas cidades.

Gilda Galeazzi, presidente do MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho), também apoia a iniciativa. Ela comentou que, mesmo com todos os esforços do governo e de artistas, por meio de arrecadação de cestas básicas, não será possível beneficiar toda a cadeia de atividades que envolvem o MTG.

A secretária da Cultura, Beatriz Araujo, disse entender as dificuldades impostas pela pandemia e relatou ações da pasta para tentar minimizar prejuízos. Beatriz pediu que MTG, Assembleia e Famurs formalizem as solicitações, para que elas sejam encaminhadas ao Comitê de Crise do governo do Estado. Ela destacou que as ideias apresentadas preservam a saúde das pessoas, para que em 2021 seja possível realizar os Festejos Farroupilhas dentro da normalidade.

O presidente da Famurs, manifestou apoio e sugeriu uma padronização no Estado sobre os eventos e operação dos CTGs, facilitando a fiscalização das atividades pelas prefeituras.

Um novo encontro do grupo foi marcado para 14 de agosto, às 14h, para dar continuidade ao debate de ideias.

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