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Celulares apreendidos por agentes penitenciários em Osório serão destinados a estudantes da rede pública

Os aparelhos foram encontrados pelos agentes durante operações de revistas e de apreensões de ilícitos
30/07/2020 Ascom Susepe / Edição: Secom - Foto: Divulgação Seapen

Os 120 aparelhos celulares apreendidos pelos agentes penitenciários da Penitenciária Modulada Estadual de Osório (PMEO) auxiliarão nas atividades escolares de alunos da rede pública de Osório, Maquiné e Tramandaí.

Os equipamentos serão entregues com carregador, bateria e termo de compromisso para contribuir com o ensino e o aprendizado. Antes, no entanto, os telefones passarão por uma espécie de restauração, não deixando qualquer resquício do uso anterior na memória de dados. A operação realizada pelo projeto social Dejone Rambor, sediado em Tramandaí, começou na sexta-feira, dia 24 de julho de 2020.

Denominado projeto Alquimia II, a iniciativa é do Ministério Público e da Vara de Execuções de Osório, da Associação de Jiu-Jitsu de Tramandaí, do Projeto Social Dejone Rambor e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). A Vara de Execuções Criminais disponibilizará recursos para os reparos nos aparelhos e para a compra dos chips com internet.

"Este projeto produz a alquimia da transformação de um instrumento do crime em ferramenta de acessibilidade digital para crianças e adolescentes. Parabéns aos nossos servidores e a todos os envolvidos", disse o secretário da Administração Penitenciária, Cesar Faccioli.

O delegado penitenciário da 1ª Região, BenHur Calderon, destacou a atuação dos agentes no combate a atividades ilícitas dentro da Penitenciária de Osório. "Graças ao trabalho minucioso dos agentes que trabalham arduamente nas operações de revistas e de apreensões de ilícitos que dezenas de crianças em situação de vulnerabilidade social serão beneficiadas com a inclusão digital, tão recorrente e necessária em tempos de pandemia, que impõe o distanciamento social”, afirmou.

Conforme o diretor da PMEO, Amadeus Junior, esses equipamentos eram descartados pela Polícia Civil. "Esta ação é muito importante, pois visa retirar material utilizado no crime e revertê-lo para o uso da sociedade em uma ação social", avalia.

Participaram da assinatura da parceria a juíza Anna Alice da Rosa Schuch, o promotor de Justiça Criminal de Osório, Fernando Andrade Alves, o delegado de Polícia João Henrique Gomes de Almeida e o presidente do projeto social Dejone Rambor, Marcelo Maseda.

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