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Acordo prevê ensino e pesquisa para estudantes agrícolas da Serra Gaúcha

Centro Celeste Gobbato pesquisa horticultura, desenvolvimento rural e agronegócio, além de ter um programa de produção de vinho
24/07/2020 Ascom Seapdr / Edição: Secom - Foto: Divulgação Seapdr

Um acordo de cooperação firmado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) com a Associação Escola Família Agrícola da Serra Gaúcha (AEFASerra) permitirá que estudantes da escola agrícola possam ter aulas no Centro de Pesquisa Celeste Gobbato, em Caxias do Sul, aliando ensino e pesquisa. O documento foi assinado pelo secretário Covatti Filho na segunda-feira, dia 20 de julho de 2020, estipulando prazo de cinco anos e possibilidade de prorrogação.

O acordo de cooperação institui o programa “Ação conjunta voltada à formação profissional de jovens na Serra Gaúcha” e prevê a demonstração de técnicas atualizadas das áreas de vitivinicultura, horticultura, agroindústria de alimentos e desenvolvimento rural e agronegócios.

O Centro de Pesquisa Celeste Gobbato, pertencente à secretaria, atua em linhas de pesquisa relacionadas às áreas de horticultura, desenvolvimento rural e agronegócios, além de ter um programa de produção de vinhos. Em suas dependências também está instalado, desde 1996, o Centro de Treinamento de Agricultores da Fazenda Souza (Cefas), coordenado pela Emater/RS-Ascar, que oferece cursos de capacitação em agroindústria.

“Toda essa estrutura poderá ser utilizada para demonstrações técnicas e também pesquisas com caráter educativo para os estudantes. É uma demanda de muitos anos que finalmente conseguimos concretizar”, destaca Covatti Filho.

Devido à pandemia do novo coronavírus, o grupo de pesquisadores do centro de pesquisa e os professores da EFASerra preparam um plano de trabalho que seja condizente com as restrições impostas pela atual situação.

“Estamos conversando, elaborando o plano de trabalho e já pensamos em atividades on-line com os alunos neste primeiro momento de retorno às aulas. Assim que possível, quando for permitido, poderemos fazer as demonstrações presencialmente e propor projetos de pesquisa para os estudantes”, detalha o pesquisador Alexander Cenci.

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