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Ministério liberará R$ 600 mil para combater nuvem de gafanhotos no RS

Ministra Tereza Cristina e Secretário Covatti Filho também falaram do processo de retirada da vacina da febre aftosa no RS
23/07/2020 Texto: Ascom Seapdr / Edição: Secom - Foto: Divulgação Seapdr

O Ministério da Agricultura deverá liberar R$ 600 mil para auxiliar o Rio Grande do Sul no combate à nuvem de gafanhotos que está na Argentina, caso se desloque para o Estado.

A informação foi dada durante reunião realizada em Brasília na quarta-feira, dia 22 de julho de 2020, entre a Ministra Tereza Cristina e o Secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho.

O valor repassado pelo ministério poderá ser utilizado na compra de produtos para tratamento fitossanitário e contratação de serviços de aplicação.

“Outra ideia apresentada é a busca por um acordo de cooperação com Argentina e Uruguai para auxiliar no controle dos insetos em seus territórios, de forma a permitir a entrada de aviões para aplicação de inseticidas na Argentina, por exemplo”, afirma o secretário.

A ministra e o secretário também discutiram detalhes do processo de retirada da vacina da febre aftosa no Rio Grande do Sul, medida que permitirá abertura de novos mercados para a carne gaúcha.

A última etapa de vacinação contra a febre aftosa foi adiantada de maio para março deste ano, para que o Estado pudesse dar entrada no pedido de retirada da vacina. No momento, a secretaria conclui o cumprimento dos 18 apontamentos levantados pelo ministério durante auditoria realizada no ano passado.

Estiagem e irrigação

As medidas emergenciais de socorro aos produtores atingidos pela estiagem deste ano e auxílio em programas de irrigação também foram pontos de discussão no encontro em Brasília.

A ministra confirmou que o Conselho Monetário Nacional deve votar, até o fim deste mês, a proposta para ampliar, de 9 de abril para 30 de junho, o prazo de enquadramento dos municípios que decretaram situação de emergência.

“Isso contempla os 30% dos produtores que não conseguiram acesso às medidas de socorro porque seus municípios só conseguiram os decretos depois de 9 de abril”, explica o secretário.

O Ministério da Agricultura também garantiu apoio ao programa de irrigação da secretaria, devendo liberar recursos para aquisição de máquinas.

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