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Vereador defende que leitos de UTI podem garantir bandeira laranja ou amarela à Camaquã

Paulinho Bicicletas (Republicanos) afirma que além de salvar vidas, leitos poderão salvar a economia da região
27/06/2020 Ascom Ver. Paulinho Bicicletas – Foto: Divulgação

O presidente do Legislativo, vereador Paulinho Bicicletas (Republicanos), articulou a instalação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ao Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) através de recursos da Câmara de Vereadores de Camaquã.

A articulação ocorreu na manhã da quinta-feira, dia 25 de junho de 2020, com o diretor de controladoria do Hospital, Cleber Dorneles e o médico e ex-vice-governador do Estado, Beto Grill. A decisão contou com o apoio da Mesa Diretora, formada pelos vereadores Ilson Meireles (Progressistas), Claiton Silva (PDT) e Marco Longaray (PT).

Segundo o gestor, o Legislativo aguarda que a direção do Hospital encaminhe orçamentos, tanto de aluguel quanto de compra dos leitos. “Vamos avaliar junto com a direção do Hospital o que é melhor: alugar ou comprar. Acreditamos que comprar os leitos seja a melhor opção a longo prazo, mas vamos avaliar o que é mais rápido, pois com o aumento no número de infectados é preciso fortalecer nosso Hospital para receber quem precisa”, explica o presidente.

Conforme Paulinho, havia a esperança que a prefeitura conseguisse articular, junto com o Governo do Estado, a vinda dos equipamentos. “Acreditávamos que pelo governador ser da metade Sul do Estado e pelo prefeito ser do mesmo partido político, Camaquã conseguiria os leitos, mas não foi o que vimos. Regiões menores que a nossa receberam leitos e Camaquã nada. Claramente faltou força política”, lamenta o presidente, destacando que após perceber que o município mais uma vez não teria forças para equipar o Hospital, resolveu agir.

O presidente acredita que com a instalação de UTI em Camaquã, será possível sair da bandeira vermelha. “A prefeitura tentou reverter a bandeira vermelha propondo ao Governo do Estado a criação de uma micro região, mas não tem como criar uma micro região sem um único leito de UTI. Agora vamos ter e a reversão da bandeira será possível”, explica Paulinho.

Além da saúde pública, a questão econômica é outra preocupação do gestor. “A fome também mata e vamos fazer todo o esforço possível para garantir que o comercio possa abrir com segurança”, afirma Paulinho.

Repasses


Diversos repasses do Legislativo acabam trancando no Executivo. No início da pandemia a Câmara encaminhou R$ 180 mil ao Hospital, mas por uma questão legal, o valor deve ser encaminhado a Prefeitura que faz a destinação do dinheiro.

No entanto, após a Câmara enviar a verba a Prefeitura, o prefeito não fez o repasse. Apenas após muita pressão política, da imprensa e da sociedade, o prefeito liberou a verba. O mesmo ocorre com os recursos das emendas impositivas. “Nossa intenção sempre foi que o dinheiro da Câmara, que é do povo, fosse usado pelo Hospital”, destaca o presidente.

Segundo gestor, os recursos não foram encaminhados para a instalação de leitos de UTI no Hospital ainda no início da pandemia, porque acreditava que o prefeito conseguiria trazer os leitos, além do receio do dinheiro não chegar ao destino correto.

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